sexta-feira, 27 de maio de 2011
politicians
terça-feira, 8 de março de 2011
foda-se coletivo
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
efeito colateral
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
a onda
acabei de ler “A Onda – Em busca das gigantes do oceano”, de Susan Casey. um trabalho bem bacana e muito bem conduzido pela autora. leitura obrigatória para aqueles que são apaixonados pelo o oceano. curti! vale a dica!
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
waterman
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
viagem
domingo, 12 de dezembro de 2010
sailing
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
darwin era punk
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
ecce homo
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
porquê?
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
middle east
pois então... e os ventos acabaram por me levar para longe desta vez!
em uma manhã ensolarada, deixamos o país do futuro para trás, assim como o azul do atlântico. rachamos o continente africano ao meio – Nigéria, Camarões, Chad e Sudão! depois foi a vez de vencer o mar vermelho e toda sua rica vida marinha, então os primeiros grãos de areia e a Arábia Saudita ficaram para trás quando finalmente, encontramos as águas do golfo pérsico sobre o Bahrein já muito próximos de nosso destino final!
ainda era madrugada por lá, quase amanhecendo, quando pisei pela primeira vez em um canto do planeta que jamais imaginei visitar. Abu Dhabi foi meu portão de entrada para o “middle east”!
emirados árabes unidos – até pouco tempo atrás, não significava muito mais para mim do que areia, camelos, e um bando de cabeças de pano que ficam babando sobre um malandrão, o tal do sheik – que faz o tipo “dono do circo”!
o tempo por lá era curto, pouco mais de 36 horas, e o desafio era fazer valer a oportunidade!
as primeiras impressões estavam de acordo com as expectativas: muito calor e muita areia! se em lugares como cuiabá, manaus, nias eu quase entrei em liquefação, aquela terra mostrou que tem potencial para que eu vaporize! no "verãozinho" deles, temperaturas acima de 50 grauzitos é normal!
a aridez do solo também impressiona: muito cascalho e muito sol, faz duvidar que algum tipo de vida, a não ser mesmo os cabeças de pano, sejam capazes de resistir a tanta radicalidade da natureza! mas na real, não é bem assim! além dos camelos, o deserto tem uma vida própria, um ecossistema admirável!
porém, o que faz daquele lugar tão inóspito um paraíso para muitos, é exatamente o que está abaixo de toda aquela paisagem árida e desoladora do deserto: the magic oil!
rodando por Abu Dhabi, é fácil entender o poder da indústria do petróleo. só mesmo muito dinheiro para transforma pedra em grama ou areia em água! é exatamente isso que os caras estão fazendo por lá!
aproveitei a oportunidade, e depois de um rápido sono de 2 horas, rumei para Dubai – a cidade dos olhos do momento. muito se ouve falar sobre Dubai, então fui dar uma conferida.
acertei com um tiozinho local, ao custo de 60 doletas (duzentos e vinte “dinheiros” deles – incluindo o cafezinho) um tour pela cidade que fica aproximadamente 100 km de Abu Dhabi. estrada lisa sem um buraquinho sequer, e muito menos uma praça de pedágio. logo na saída, passamos pelo acesso do “ Yas Marina Circuit”, que vai receber o GP de F1 que encerra a temporada de 2010. dali é possível ver toda a estrutura do parque temático da Ferrari, e a montanha russa mais veloz do mundo : 240 km/h! pra meu azar, faltavam 5 dias para inauguração, justamente no final de semana do GP! Enfim...não se pode ganhar todas! Mas posso dizer, que olhando de fora “o baguio é nervoso, mano!!”
chegamos a Dubai em pouco mais de uma hora de viagem. no caminho, enquanto curtia a paisagem de sempre – areia, areia e areia – troquei uma idéia com o motorista sobre como é a vida por lá: cultura, família, turismo, infraestrutura, governo, violência, enfim....absorvendo o máximo de informações possíveis. obviamente, que comparado com a nossa realidade, as diferenças são absurdas. tudo é mesmo muito diferente, e só estando lá para entender um pouco desse cenário tão contrastante. ainda no caminho, definimos um roteiro para o dia – e a idéia inicial era conhecer o “Burj Khalifa”, edifício mais alto do mundo na atualidade.
ainda nas via de acesso a cidade, uma avenida com 6 pistas para cada sentido, é possível compreender porque dos olhos do mundo estarem voltado para lá! aquilo tudo é um enorme canteiro de obras, com infindáveis edifícios de arquitetura modernista crescendo a um ritmo frenético. passamos pelo porto da cidade, e então, ao observar os elevados do metrô e suas estações com designer pra lá de futurista, lembrei na hora dos “Jetsons” – um desenho animado da época de infância.
"a vila dos jetsons" # Dubai / nov 2010
infelizmente, os tickets para subir ao topo do edifício mais alto do mundo estavam “sold out” naquele dia e não foi dessa vez que cheguei ao “topo do mundo”!! porém, quando cheguei aos pés do tal edifício, muito familiar graças ao “megaconstruções de Discovery Channel”, eu realmente entendi o “espírito” da coisa!
"Burj Khalifa - edifício mais alto do mundo # Dubai / nov 2010"
cada um que tire suas próprias conclusões!
"por dentro do maior aquário do mundo # Dubai / nov 2010"
aproveitei também para conhecer o lado menos ocidental da coisa, em busca da real essência daquele mundo – algo mais “roots”. convencemos o motorista a nos levar para a região menos rica da cidade, algo como um típico mercado popular. lugar bacana, muito diferente da Dubai multimilionária, e que serviu mesmo para mostrar que a vida por lá pode não ser assim tão bacana! enquanto caminhava pelas ruelas apertadas e recheadas de lojinhas e lanchonetes vendendo aqueles lanchinhos nada atraentes, partiu das mesquistas, em altíssimo som o chamado para a reza, que ecoa por toda a cidade. tradição local que pelo que entendi, e que acontece várias vezes ao dia. achei tudo aquilo muito tenso, invasivo! fico pensando que não seria nada confortável ser obrigado a ouvir aquele som, obviamente ininteligível para nós, todo o dia! eu ficaria muito puto com isso – e submeter esposa e/ou filhos a tal exposição, está realmente fora de qualquer contexto! mais uma vez, pude ter a certeza de que o fanatismo religioso é mesmo uma arma perigosa e poderosa. o povo de lá está mesmo possuído pela religião, e ao viver aquilo tudo, é muito fácil entender o porque de uns e outros amarrarem bombas no próprio corpo e sair por aí, explodindo tudo. apesar de tudo, valeu mesmo pela experiência!!
" middle east - versão "roots" - nov / 2010"
antes do o dia acabar, passeamos por algumas outras atrações da cidade, como o famoso hotel em forma de vela de barco, o “ Burj Al Arab”, que é realmente imponente!
de volta a Abu Dhabi, um rápido jantar na cidade e mais um sono de poucas horas para aproveitar a manhã seguinte. algumas horas na praia artificial do hotel, com direito a bangalôs e areia branca, como se estivéssemos no Tahiti!
e por falar em “como se estivéssemos....”- acho que é por aí! penso que o grande lance dos caras é mesmo o turismo. uma tentativa de levar para aquele canto do mundo, um pouco do tudo que o planeta pode oferecer, sem muito preocupar com o quanto tudo isso pode custar....ao menos que enquanto existir o petróleo.
enfim....valeu a trip! valeu a oportunidade de conhecer, viver um pouco da realidade e aprender muito mais sobre uma cultura, sobre mais um pedaço de mundo!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
tempestade no deserto
domingo, 24 de outubro de 2010
duelo de cores
sábado, 23 de outubro de 2010
oceanis
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
london
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sacro império
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
vergonha
terça-feira, 21 de setembro de 2010
mulher-bomba
domingo, 19 de setembro de 2010
alive
é costume dizer que uma imagem, vale por mil palavras. talvez seja mesmo verdade! ao menos, depois de cruzar com as fotos abaixo, estou realmente acreditando nisso!
“sol, maresia e boa companhia”
lembranças muito bacanas! a questão é que mais uma vez, depois de dias como os últimos, ressurgem milhões e milhões de questionamentos sobre as “trilhas” que optamos por seguir! talvez, uma boa opção seria “desprezar” esse turbilhão de dúvidas, eliminar de uma vez as “amarras” e seguir a risca a filosofia do “carpe diem”! não é de agora, que a idéia de colher o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre, perambula pelas profundezas da minha mente! mas novamente, a tal zona de conforto, e as conseqüências de um eventual “chute no pau da barraca” acabam por aquietar aspirações mais ousadas! os dias vão se passando, meses e anos acumulando e a vida passando! fuck! vida não pode ser economizada para amanhã!