sexta-feira, 6 de junho de 2008

oil crisis

E o tal petróleo, hein?!? No ritmo que a coisa anda Dubai terá calçadas folheadas a ouro!
Hoje nos Estados Unidos, o preço médio do galão de combustível na bomba está batendo US$ 4,00 - equivalente a R$ 1,70/ litro (câmbio oficial do dia). A previsão por lá é atingir um valor próximo a US$4,25 até o final de junho. País de relativa "low taxes", o preço da gasolina é considerada nos Estados Unidos o mais próximo do "real cost" (a tributação não chega a 20%). Por lá, em maio de 2003 o galão valia US$ 1,47, o que representa um aumento de 170% em 5 anos. Mudanças na realidade norte-americana.
Nos país tropical e abençoado por Deus, a tributação do combustível é próximo a 52%. Na região aqui próxima de casa, encontra-se gasolina a R$ 2,16/litro. Em uma rápida e grosseira comparação com o modelo de tributação norte-americana, poderíamos estar pagando R$ 1,53.
Ainda assim - algo próximo a realidade do "real cost", com uma margem de 10% para baixo.
Mas poderia ser pior! Em Paris, o galão de gasolina bate US$10,00 (quase 80% de impostos!) e na Turquia, a impressionantes US$11,00/gal. Diferenças a parte - é de se assustar!
Já pelas bandas da Indonésia, país em que mais da metade da população sobrevive com menos de US$ 2,00/dia - o governo subsidia a gasolina por razões óbvias! Depois de um aumento próximo a 29%, o galão por lá bate US$ 0,65. Completar o tanque por lá passou a ser coisa de milionário! E haja Rupiah!!!
Enquanto isso na "wonderland" de Chaves, montada em cima das reservas de petróleo, o galão sai por ridículos US$ 0,12! Fuck! What a world!!
Porém o que chama a atenção pelas terras tupiniquins é a variação absurda dos preços! Em dias de práticas cartelistas extremas, o litro de gasolina atinge valores superiores a R$2,50. Dias se passam e o cenário muda: os preços se "acomodam" e voltam a cair. Como explicar isso? Aí está mais um dos grandes enigmas da humanidade!
Números e brincadeiras assim me fazem acreditar que nossos governantes são excelentes mágicos e a Petrobrás (aquela estatal que patrocina um time de futebol carioca) é a cartola deles!
A nossa realidade me parece um pouco obscura. Um forte nevoeiro insiste em não dissipar. Porém, os ventos da inflação começam a soprar e talvez então, consigamos melhor visualizar o exato lugar que estamos pisando!
Enquanto isso, o sobe e desce das cotações vai se afirmando ainda como a grande balança do equilíbrio do planeta. E pensar que um dia tudo isso vai acabar....ou não!
Abrs!

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